segunda-feira, 30 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: O Melhor DM Que Eu Já Tive

caverna-do-dragão-mestre-dos-magos Eu não tive muitos mestres de D&D nessa minha “carreira” de RPGista. Tive sim mestres de muitos outros sistemas, alguns muito bons, mas de D&D foram poucos, já que normalmente sou eu quem mestro este jogo.

Dentre os poucos Dungeon Masters que tive, o melhor foi um cara chamado Marco Aurélio, um amigo que conheci quando estudava no CEFET durante o Segundo Grau (o equivalente ao Ensino Médio nas eras longínquas dos anos 1990).

Ele sabia conduzir a história, mantinha o desafio do jogo, possuía o equilibrio certo entre ser cruel e benevolente com os personagens, era criativo com as aventuras e sabia manter o clima do cenário. Infelizmente eu acabei perdendo o contato com ele, e nem sei se ele ainda joga RPG hoje em dia.

O segundo melhor DM que eu tive certamente é um outro amigo, o Yuuji, o qual também foi o DM que eu tive por mais tempo. Jogamos uma longa campanha com ele mestrando, na qual eu tive uns 6 personagens. Só não jogamos mais juntos porque ele se mudou para o outro lado do estado, mas ainda nos falamos frequentemente.

Ele é um dos mestres mais criativos que já conheci no quesito de criar monstros e itens novos, e também um mestre em utilizar armadilhas e outros perigos do cenário contra os jogadores. Posso dizer sem medo que aprendi muito nesse campo com ele.

O Ídolo da Semana

Devido aos meus problemas com a internet na semana passada, o “Ídolo da Semana” de segunda-feira passada falhou. Mas isso não é um problema, já que ainda temos muitas segundas-feiras pela frente!

E hoje trago a vocês esta versão egípicia da antológica cena do ídolo demônio:

Idol theft Esta é uma versão um pouco diferente da ilustração do que estamos acostumados. O idolo em si, com sua característica face e pose, não está presente. Em seu lugar, temos uma representação em relevo de uma divindade egípica.

No entanto, outros elementos estão ali, facilmente reconhecíveis: o ladrão roubando a jóia encravada no olho da figura, e os homens-lagarto espalhados pelo chão.

Certamente uma bela homenagem à ilustração original!

domingo, 29 de setembro de 2013

Vem aí o Bones Kickstarter 2!

Desde a GenCon deste ano que vem rolando o boato de que a Reaper Miniatures estaria preparando um segundo financimento coletivo para a sua linha de miniaturas plásticas Bones.

Considerando que a história se originou de panfletos e conversas com os próprios representantes da Reaper na GenCon, era pequena a chance de ser apenas um boato infundado. E todas as miniaturas do primeiro Kickstarter também já foram entregues, o que fortalece a história. No entanto, poucas informações haviam sobre o próximo financiamento, exceto que deveria acontecer entre Setembro e Outubro.

Pois bem, como é possível ver na página inicial da Reaper já a alguns dias, o segundo financiamento coletivo da série Bones de miniaturas deve se iniciar em menos de 2 dias, em 1º de Outubro!

Se o primeiro financiamento quer dizer alguma coisa, este financiamento deve resultar num grande custo-benefício. Vamos ficar de olho neste que tem tudo pra ser o maior financiamento coletivo do ano!

D&D 30 Day Challenge: O Número Que Você Parece Sempre Rolar no D20

7 on D20 Sete. É, o número 7. Tenho a impressão de frequentemente rolar esse valor no d20 quando preciso fazer uma rolagem. Considerando que geralmente o d20 é rolado para realizar ataques, e quanto mais alto o valor obtido melhor, isso não é muito bom.

Pois é, eu sou um jogador meio azarado. Essa é uma das razões de eu tentar sempre que possível resolver os problemas em jogo de uma forma em que rolagens não sejam necessárias (isso é, prefiro optar pelo roleplay ao combate).

Além de que, todo mundo sabe, quando você não rola nada, sua chance de morrer é menor!

sábado, 28 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Um Personagem Com o Qual Nunca Jogarei Novamente

Certa vez, na primeira campanha de D&D 3.0 que joguei, ainda no ano de lançamento do sistema, meu primeiro personagem, um guerreiro, havia morrido. Para substituí-lo criei um monge.
 
Com este personagem é que eu descobri como a classe de monge do D&D 3.0 era ruim. Quer dizer, não que ela seja realmente ruim, pois o monge é um tipo de personagem “pau pra toda obra”. Ele tem muitas perícias, e várias habilidades que tornam ele capaz de resolver muitos tipos de problemas diferentes. Juntando isso aos excelente saves da classe, ele serve inclusive para lidar com as armadilhas de uma dungeon, mesmo que de um modo um tanto mais brusco do que um ladrão.
 
No entanto, teoricamente, um monge é um combatente, e no combate, o monge do D&D 3.0 é apenas mediano. Certamente ele consegue tornar-se quase intocável, pois atinge valores de CA altíssimos. Mas seus ataques não são lá grande coisa. Ele faz muitos, mais que qualquer outra classe, mas com um bônus menor, e se um oponente é construído para dar trabalho a um guerreiro de mesmo nível, o monge é quase incapaz de derrotá-lo.
 
Não obstante, é uma classe que não tem um, mas sim vários atributos principais (aqueles em que é bom ter valores altos). Sendo um combatente, é importante ter força alta, para causar dano, e constituição alta, para aumentar os PVs; destreza alta é útil para aumentar a CA e talvez o bônus de ataque; sabedoria também aumenta a CA e é a base para as resistências de alguns de seus poderes; inteligência confere mais pontos de perícia, e o monge é uma classe cheia de perícias. Ao menos o carisma é quase insignificante para a classe... exceto se seu monge for um tipo de diplomata, como era o caso do meu personagem!
 
Por sorte, alguns dos problemas da classe foram minimizados no D&D 3.5. Não é à toa que é a classe que mais teve alterações entre uma e outra edição do jogo!
 
YungMas o maior problema do personagem não era essa, e não tinha nada a ver com mecânica do sistema. Para dar uma diferença radical do meu personagem anterior, um aventureiro no sentido mais clássico, eu dei uma personalidade bastante sensata e cuidadosa para este personagem. E nada egoísta.
 
Ele sempre procurava a melhor alternativa, com o menor risco e menos perdas para realizar as coisas. E sendo altamente altruísta, era voluntário para se por em risco se alguém precisasse ser sacrificado. E em geral isso significava planos em que os outros personagens não precisavam tomar parte, e assim, não precisavam se arriscar.
 
Ou seja, o personagem retirava o risco das aventuras, muitas vezes sugeria retirar a participação dos demais personagens, e tudo isso com argumentos que, vejam só, eram sensatos e provavelmente seriam bem sucedidos. Um dos jogadores perdeu a paciência e seu paladino discordou do plano só porque isso faria ele não tomar parte na aventura, e quando eu, fora do personagem, salientei isso pra ele, este teve de concordar, e ainda dizer que o pior é que o plano era bom, mas que ele queria jogar!
 
Resumindo, meu personagem agia e pensava como uma pessoa moderna, sensata, corajosa, que não bota em risco mais do que o necessário, e que não faz as coisas por glória ou riqueza. E isso é um saco. É uma das piores coisas que pode acontecer numa mesa de jogo.
 
Certamente, este é o tipo de personagem com o qual eu nunca mais jogarei.
 
Com esse personagem eu confirmei que aventureiros devem ser aventureiros, isso é, caçadores de aventuras; temerários covardes, que se expõe a perigos desnecessários, mas não faz isso sozinho, porque prefere ter alguém pra salvar sua pele do lado; egoístas em busca de glória e tesouros (ou altruístas em busca de glória, no caso de paladinos).
 
O aventureiro pode ser esperto e resolver as coisas com bons planos, mas tem de ser planos que permitam à aventura acontecer, a todos participar, e não tornar o resto do grupo, e por consequinte o ato de se aventurar, obsoletos.
 
E no final, o aventureiro ganancioso que topa qualquer parada é muito mais divertido!

Desculpem os Problemas Técnicos

Quem acompanha o blog deve ter notado que as postagens do D&D Challenge foram interrompidas desde o último dia 21/09. E a razão foi apenas uma: fiquei exatos 7 dias sem telefone ou internet.

Agora tudo voltou a funcionar normalmente, e colocarei as postagens em dia. Todas foram escritas normalmente, apenas não puderam ser postadas.

Assim, pra ficar menos confuso (e não entupir o dia de hoje com postagens), irei postar os textos com data retroativa. Quem estiver acompanhando o desafio, é só ir procurando as postagens dos dias anteriores e ler tudo na ordem que deveria ter sido postado.

E agora, de volta à nossa programação normal!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Um Personagem Com o Qual Gostaria de Jogar no Futuro

Eu não tenho pensado muito participar de uma aventura de D&D como jogador, apenas como mestre. Até porque, em geral, sou eu quem sempre mestro D&D no meu grupo, e este é um papel do qual eu gosto muito.

Ainda assim, há alguns personagens antigos de aventuras que pararam sem serem concluídas que eu gostaria de voltar a poder representar. Um destes é meu druida neutro e manipulador, capaz de sacrificar qualquer um de seus companheiros pela manutenção de suas crenças. Ou então o feiticeiro gillmen de linhagem rakshasa (OK, este era um personagem de Pathfinder, mas para mim Pathfinder conta como D&D) que agia como agente duplo entre os campeões do bem e as forças do mal do cenário. Ou mesmo meu anão guerreiro, velho, rabugento, mas de coração mole.

halflingfighterAgora, se eu fosse montar um personagem novo, talvez eu montasse um halfling, provavelmente ladrão. Faz tempo que não jogo nem com um, nem com outro, e seria legal revisitar este velho estereótipo. Ainda mais nessa época em que Bilbo Bolseiro está em alta.

Mas seria um halfling de verdade, clássico, com enormes pés descalços e peludos, cabelos encaracolados, e uma barriga proeminente. Nada dessa visão moderna e sem sal dos halflings de hoje em dia!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Item Não-Mágico Favorito

Eu sou do tipo de jogador que sempre anota uma imensa lista de equipamentos na planilha do personagem. Existe uma leva de jogadores que acredita que anotar ou limitar os equipamentos dos personagens ao que estiver anotada, e portanto tiver sido adquirido em jogo, é desnecessário, e que os jogadores podem ter sempre à mão tudo aquilo que não for de natureza mágica ou especial. Eu já penso diametralmente o oposto.

Para mim, os equipamentos são uma parte importantíssima e essencial do jogo. Estar ou não bem preparado para os desafios de uma aventura é o que define um personagem bem sucedido, e o separa de um pretendente à aventureiro que encontra uma morte trágica.

Assim sendo, é difícil escolher um item não-mágico preferido, já que existem muito de grande utilidade. Pinos de ferro lhe ajudam a escalar, e também a trancar portas. Espelhos podem ser usados para observar o outro lado de uma curva no corredor, ou até a derrotar uma medusa ou basilisco. A lanterna furta-fogo lhe proporciona uma fonte de luz estável e que pode facilmente se estinta, sem que se precise de muito tempo para trazer a iluminação de volta. E o que dizer da pederneira, que transforma o ato de acender um fogo numa coisa muito mais simples!corda

Mas há um objeto que é indispensável para qualquer tipo de exploração, um equipamento essencial para qualquer aventura, e cujos usos possíveis são quase infinitos. Estou falando da boa e velha corda. Não me lembro de nunca ter montado um personagem que não carregasse um rolo de corda. Tanto melhor se for uma corda de seda, tão resistente quanto uma corda comum, mas muito mais leve!

Se a corda não for de fato meu item não-mágico predileto, certamente é aquele do qual eu nunca abro mão.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Item Mágico Predileto

O multiverso do D&D é cheio de itens mágicos incríveis. Lâmina do Sol, Martelo dos Trovões, Bastão do Grande Poder, Aparato de Kwalish, Fortaleza Instantânea de Daern, Chapéu de Disfarce, Pedras Ioun, Pigmentos Maravilhosos de Nolzur... a lista de itens interessantes é imensa.

Mas dentre todos, se eu tivesse de escolher um, apenas um para possuir, eu sei bem qual seria: uma Bolsa do Espaço Infinito! De fato, se eu pudesse ter um item mágico na vida real, provavelmente seria uma coisa dessas que eu gostaria de ter.

bag_of_holdingA Bolsa do Espaço Infinito permite que um aventureiro esteja sempre preparado para quase qualquer situação, basta comprar os equipamentos mais diversos, mesmo aqueles com função bastante específica, e carregar na bolsa. Além disso, este item capacita ao aventureiro sortudo conseguir carregar todo o tesouro que encontrar. Afinal, nada é mais frustrante do que encontrar mais ouro do que você consegue levar!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Tipo de Energia Preferido

Sempre gostei muito da magia Relâmpago, a ponto de preferí-la como magia de ataque do 3º círculo à magia preferida de 9 entre 10 magos, a Bola de Fogo.

Também sempre tive certo apreço por Thor, o Deus do Trovão, e seu martelo mágico Mjolnir. E também acho o behir e o elemental de tempestade dois monstros bastante legais.

Acho que isso indica que minha forma de energia predileta deve ser a eletricidade. Curioso que não lembro de nenhum personagem meu como jogador que tenha utilizado qualquer tipo de ataque elétrico.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: O Monstro Menos Favorito

Definitivamente a mais difícil de todas as perguntas. Praticamente todo monstro de D&D tem algo que o torna interessante ou carismático, ao menos para mim. Dificilmente um termo melhor do que “menos favorito” poderia ser usado no título desta postagem.

Mas depois de muito procurar, folheando os livros dos monstros que tenho à disposição, encontrei um monstro que pudesse se encaixar nessa descrição: o espreitador.

Lurker A criatura que se disfarça de teto de dungeon, e cai sobre os aventureiros que passam por baixo dele, é certamente um dos poucos monstros que nunca usei, ou sequer pensei em usar. Sei lá, me parece quase injusto usar um monstro destes: qual a chance de um personagem de jogador notar a ameaça para tentar evitá-la?

domingo, 22 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Monstro Favorito Dentre Todos

Doppelganger É complicado escolher um monstro preferido dentre todos, já que cada monstro tem sua própria função e uso distinto no jogo. Mas já que um monstro tem de ser escolhido como número um dos preferidos, guardei este lugar para o doppelganger.

Não escolhi o doppleganger como o humanoide predileto justamente porque pensei em dar a ele este local de honra. Doppelgangers são inimigos assustadores, trocando de lugar com personagens e NPCs quando menos se espera, e traindo seus companheiros quando mostrar-se conveniente. Um monstro que nunca se sabe quem é, incapaz de ser reconhecido. Verdadeiramente terrível.

E desde que li as aventuras Hour of the Knife e sua sequencia não-oficial Shadow of the Knife, ambas situadas no domínio de Paridon em Ravenloft, onde há algumas dicas de como usar os doppelgangers para o máximo de sua eficiência em jogo, só fiquei mais fã ainda desta criatura medonha.

Uma criatura inteligente, sutil, cuja grande habilidade deve ser acompanhada de um bom roleplay, definitivamente merece o lugar de minha criatura predileta do Livro dos Monstros!

sábado, 21 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Tipo Favorito de Dragão

SilverDragon-03 Os dragões são os ícones do D&D, a criatura que representa o jogo, principalmente o dragão vermelho. Apesar disso, devido a seu imenso poder, quase nunca os usamos em jogo, e mesmo assim, não há como não adorá-los. Eu, por exemplo, devo possuir mais miniaturas de dragões do que jamais vou ser capaz de usar em minha vida inteira.

Os dragões mais clássicos e emblemáticos são os dragões cromáticos (verde, vermelho, azul, preto e branco), no entanto o meu predileto é um dos metálicos: o dragão de prata.

Belos, honrados, e inimigos ferrenhos de dragões vermelhos, acho os dragões de prata os mais legais dos dragões bondosos.

Normalmente são grandes aliados para os jogadores, e NPCs interessantes a serem incluídos numa campanha. E apesar de serem criaturas bondosas por padrão, eu sempre entendi que dragões são criaturas arrogantes e gananciosas, sejam eles do tipo que forem. Assim, um dragão de prata pode eventualmente vir ser um oponente para os jogadores, mesmo considerando que seus personagens não sejam malignos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Fada ou Humanoide Predileto

As fadas são monstros dos quais eu gosto muito, mas os humanóides são uma categoria de monstro que é importante demais no D&D, então o favorito de hoje será um representante desta categoria.

Entre estes, fico em dúvida entre gnolls e orcs. Ambas as raças cumprem um papel bastante similar para mim, e os gnolls, com suas feições de hiena, possuem uma aparência legal demais. Mas considerando a praticidade de uso e a quantidade de vezes que me serviu, acho que fico com os orcs.

Orcs

Orcs servem a quase todo tip ode papel em uma campanha: exército do vilão, ameaça à humanidade, monstro genérico, arqui-inimigo, qualquer coisa. Além disso, possuem algumas variações (orogs, meio-orcs, ogrillions, etc) que permitem dar certa variabilidade a um monstro velho conhecido dos aventureiros.

E para mim não há nada de nobres selvagens nos orcs, uma visão moderna que tem se espalhado bastante. Em minhas campanhas orcs sempre foram cruéis, brutais, descabidamente agressivos e violentos, pervertidos e canibais. Ou seja, irremediavelmente malignos. Uma verdadeira ameaça a ser combatida, uma raça despresível e perigos, perfeita para povoar um cenário de campanha com inimigos sempre prontos a serem confrontados!

O que seria de nós, mestres de D&D, sem os orcs?

Agarre o Templo do Mal Elemental!

T1-4ToEECover The Temple of Elemental Evil, uma das mais clássicas aventuras para o AD&D 1ªed, está disponível gratuitamente em PDF na D&D Classics!

Essa grande aventura foi escrita por Gary Gygax e Frank Mentzer, e publicada originalmente em 1985, e serve como sequência da também clássica The Village of Hommlet, que inclusive é incorporada nesta versão da aventura.

Situada no cenário de Greyhawk, a sinopse da aventura gira em torno de um mal ancestral sendo desperto em um templo antigo, agora repovoado por cultistas que se espalham pela região ao redor.

Se você quer conhecer essa grande aventura, ou se já conhece e quer possuir o PDF, siga o link e baixe-a gratuitamente. Mas não demore, porque a promoção só dura até o dia 28 de Setembro!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Planta ou Elemental Predileto

treant Eu gosto muito dos elementais, as massas de matéria assassinas, humanóides ou não, do D&D. Mas como as plantas também entram no páreo no tópico de hoje, a posição de monstro predileto de hoje vai para o Ent.

Não tenho muitas razões para isso, eu simplesmente gosto de árvores gigantes animadas. Na verdade, eu gosto de árvores mesmo quando elas são comuns. Se elas forem gigantes, tanto melhor. E se elas andarem, falarem e puderem ser usadas como monstros no jogo, não tem como eu não gostar.

Eu também gosto muito de como Tolkien apresentou os Ents em O Senhor dos Anéis, mas minha predileção nada tem a ver com a obra, já que conheci os Ents muitos anos antes da obra máxima do Professor Tolkien.

E as árvores animas são monstros versáteis, que podem ser desde as criaturas sábias, bondosas e amigáveis de Tolkien, até os terrríveis habitantes de florestas assombradas dos desenhos animados.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Extraplanar Predileto

Eu não gosto muito de extraplanares, e raramente os uso diretamente em meus jogos. Ao contrário de um enorme número de mestres e jogadores de RPG que eu conheço, prefiro deixar as forças do céus e inferno de fora do meu jogo, e não penso que demônios resultem em grandes oponentes para um grupo de aventureiros.

Gosto de desafios mais terrenos em minhas aventuras. Um culto de adoradores do demônio é legal. Um demônio ocasional invocado por algum megalomaníaco que acha que vai ganhar algo com isso, é interessante. Hordas demoníacas como ameaça da campanha, eu acho bem pouco evocativo.

Gênios eu acho mais legais, mas são um tipo de criatura que é poderosa demais. Chega a ser difícil incluir um no jogo como oponente sem este acabar com o grupo dos personagens logo de primeira.

Por isso que para mim os extraplanares em geral estão todos mais ou menos no mesmo patamar. Se fosse obrigado a escolher uma categoria genérica de extraplanares como meus preferidos, acho que ficaria com os pesadelos, os demônios em forma de cavalos negros de crina flamejante. E principalmente porque eles resultam em montarias maneiras para os vilões.

Mas há um extraplanar único, um demônio, que é sem dúvida meu predileto entre as criaturas dos planos exteriores. O Gentleman Caller, ou Cavalheiro Visitante como foi traduzido, é um NPC de Ravenloft que eu acho muito interessante. Um incubus que entrou na Terra das Brumas voluntariamente, cujos planos são totalmente desconhecidos, e que age de forma sutil e manipuladora, seguindo sua própria agenda inescrutável. Um sedutor que cumpre sua existência arruinando a vida de jovens donzelas, e criando os temíveis Dukkar. A versão ravenloftiana de Mefistófoles.

Para mim essa é a melhor forma de um demônio ser utilizado em jogo: não como uma besta destruidora, mas como um corruptor pérfido e ardiloso, que traz miséria ao mundo indiretamente.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Animal ou Inseto Predileto

Eu gosto bastante de utilizar animais, normais ou gigantes, como oponentes no D&D. Acho que é a influência das revistas de Conan sobre a minha formação de amante de fantasia.

E tendo conhecido o D&D pela caixa básica da Grow, uma coisa que me chocou ao ver o Livro dos Monstros do D&D 4ªed foi constatar a quase inexistência de animais comuns. Pra ser sincero, já me causava estranhesa no D&D 3.0, onde os animais ganharam apenas um resumo agrupado quase no fim do Livro dos Monstros, e não entradas separadas (ao menos por tipo) e com algumas ilustrações.

Enfim, eu gosto e costumo usar animais nos meus jogos. Um dos que mais uso são lobos, pelo perigo e temor que representam, e por serem fácies de incluir na maioria das vezes. Mas eles não são os animais que eu mais curto no jogo.

Giant spider

Aranhas gigantes, estas sim, são os animais que eu acho mais bacanas! Aranhas gigantes para mim são como as que Tolkien descreveu em O Hobbit, dotadas de uma tipo de inteligência maligna, cruéis, sanguinárias. E quase todo mundo odeia aranhas, então colocá-las em jogo costuma criar uma antipatia instantanea entere os jogadores e o oponente que estão enfrentando. Juntando isso à habilidade de escalar paredes, soltar teia, e o veneno, são monstros realmente formidáveis!

Respondida a pergunta do dia, aproveito para fazer uma crítica: não há um espaço no desafio para responder qual sua besta mágica predileta! Isso me deixa bastante triste, pois não me dá a oportunidade de dizer o quanto gosto do urso coruja!

O urso coruja é um dos monstros mais estranhos do D&D, um que para muitos é rídiculo, mas que eu acho o máximo desde o dia que li a descrição desse bicho no velho manual de regras da caixa da Grow. Deixo aqui registrado meu amor ao urso coruja!

Urso coruja

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Aberração Predileta

É difícil escolher um monstro predileto entre a categoria das aberrações no D&D, simplesmente porque é nesta categoria que se encontra a maior parte dos monstros icônicos do jogo. Do beholder ao rastejador da carniça, muitos monstros legais se encontram entre às aberrações.

Para essa pergunta ser um pouco mais justa, deveria haver uam divisão entre aberrações inteligentes e de inteligência animal. Digo isso porquê pra mim são quase dois grupos distintos.

Monstro ferrugem Entre as aberrações de inteligência animal, o meu predileto sempre foi o monstro ferrugem. Uma criatura praticamente inofensiva, incapaz de causar qualquer ferimento aos personagens, mas que tranquilamente é uma das criaturas mais odiadas pelos jogadores devido à sua capacidade de destruir seus queridos itens mágicos!

Illithid Entre os inteligentes, um dos mais legais são os illithid. Além de serem oponentes terrivelmente perigosos, representam para mim o exemplo perfeito de como integrar alienígenas em um jogo de D&D.

Mas acho que de todas as aberrações, aquela da qual eu mais gosto é o bom e velho mímico! Seja o tradicional baú que devora a mão do ladrão, ou a porta que ao invés de representar uma oportunidade de fuga mastiga o elmo do guerreiro, ou seja lá qual for a forma que seja utilizado em jogo, o mímico é sempre um inimigo inesperado e marcante.

Mimico

O Ídolo da Semana

Não só o ídolo aparece em mais uma aventura, como ele também é a própria aventura!

Into the Demon Idol é uma One Page Dungeon produzida para o concurso de 2013 por Jobe Bittman, e vencedora da categoria “Melhor Homenagem”.

A aventura se passa dentro do famoso ídolo da capa do AD&D 1ªed, e pode ser baixada assim como todas as dungeons do concurso, gratuitamente.

Into the Demon Idol - Jobe BittmanCorte esquemático do Demon Idol mostrado na aventura. 

Mais legal ainda, é que o Mestre das Antigas traduziu esta mini-aventura, adaptou para Dungeon World e Old Dragon, e disponibilizou o PDF para download gratuito na loja da Redbox!

domingo, 15 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Morto-vivo Predileto

Revenant O revenant. Pois é, o revenant. Porque? Não sei exatamente. A idéia de um morto-vivo imparável, indestrutível (exceto por fogo), movido apenas por uma vingança cega contra seu assassino, tem um certo apelo pra mim.

Mas a verdade é que eu não sei bem porque gosto tanto do revenant. Talvez seja porque quando vi pela primeira vez este mosntro descrito no AD&D o conceito de uma criatura desse tipo como sendo uma categoria inteira de morto-vivo me pareceu inusitada. Eu nunca havia visto menção a revenants antes.

Talvez seja a ilustração do Livro dos Monstros do AD&D 2ªed que eu achei bacana. Ou talvez seja o fato de que esse monstro na hora me remeteu ao Jason de Sexta-feira 13, um dos tantos filmes de terror que acompanharam minha infância.

friday-the-13th-remake Pois é, Jason Voorhees é um revenant meio confuso sobre de quem se vingar…

O fato é que o revenant é dos mortos-vivos o que eu mais gosto, que acho mais diferente, e também um dos mais perigosos. E uma coisa curiosa que notei é que nem sempre a criatura que você mais gosta é a que você mais usa em jogo. Pouquíssimas vezes utilizei um revenant; acho que apenas duas vezes. Não raro, ao se criar uma aventura, coloca-se as criaturas que mais acreditamos fazer sentido, e não aquelas das quais mais gostamos.

sábado, 14 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: NPC Preferido

Acho que eu poderia facilmente escolher um NPC predileto para cada campanha que mestrei. Mas de todos acho que o velho mago Nethril ainda fica com o lugar de favorito entre todos.

Nethril era o mago que vivia em uma torre na cidade base dos personagens da minha primeira campanha de AD&D. A cidade em questão era vagamente baseada na cidade exemplo que era apresentada no First Quest. Vagamente porque eu nunca possuí o First Quest, mas já havia jogado com um amigo meu antes, então usei a informação que eu lembrava de cabeça. E eu acho que o mago daquela cidade chamava-se Nethril, então esse ficou sendo o nome do meu mago.

Nethril fazia a vez da figura do velho mago sábio, tutor e conselheiro do grupo no meu cenário caseiro, a versão de Gandalf ou Elminster daquele lugar. Só que naquela época eu nem fazia idéia de quem Gandalf e Elminster existiam. Nethril na verdade era inspirado na figura do sábio místico seminal: Merlin, o conselheiro do Rei Artur.

Nethril era um mago sabe-se lá quão velho, cujo poder era apenas imaginado pelo grupo, e que ficava lá em sua torre na praça da cidade, aparentemente sem fazer nada além de estudar, e sempre disponível para ser consultado. Ele oferecia serviços de identificação de ítens mágicos, tutorava os magos do grupo, e eventualmente trocava um ítem mágico que o grupo encontrasse por algum outro que ele possuísse. E estava sempre atrás de adagas mágicas para incluir em sua coleção. E ele era na verdade uma importante figura na história do reino, a muito esquecida, e também o irmão de outro grande mago do cenário, responsável por guardar a Encruzilhada dos Planos. Ele tinha até mesmo sua própria miniatura!

Ele não era um NPC muito elaborado, único, ou diferente, talvez nem sequer interessante, mas é um que acompanhou o jogo por muito tempo, e acabei me apegando a ele. Além disso a figura do conselheiro sábio é uma que muitas vezes sinto falta nas campanhas. Um NPC desse tipo muitas vezes dá uma baita ajuda para o mestre, e serve para entre outras coisas, resolver picuinhas entre os personagens de jogadores.

Frete Grátis e Unza na Loja da Redbox!

A Redbox Editora fez dois anúncios importantes esta semana.

logounza

O primeiro é que a partir de agora a Redbox Editora assume a distribuição da Unza Editora, o que significa que a Redbox torna-se a única responsável pela venda dos produtos de todas as linhas da Unza.

Tal iniciativa retira da Unza as preocupações com a distribuição de seus produtos, liberando a editora para se focar na produção de novos materiais.

E se você quer conhecer o catálogo da Unza, visite a página exclusiva da editora na loja da Redbox!

O segundo anúncio é que, como todos devem saber, os Correios entraram em greve em vários estados. Isso é muito chato para quem compra seus jogos pela internet.

Redbox CorreiosAgora imagine como isso é ruim para um empresa que vende seus produtos pela internet! Bom, onde uns veem problemas, outros veem oportunidades. Nas próprias palavras do Mr. Pop:

Como todos sabem, nosso maravilhoso serviço nacional de correios está em greve em boa parte do país.

Como vocês devem imaginar, isso atrapalha bastante a vida de uma empresa que trabalha distribuindo seus produtos via internet, certo? 
Pois bem. Não façamos por menos. Se os correios não estão trabalhando e atrasarão os pacotes de todo mundo, não será a Redbox Editora que cobrará por isso!

Durante todo o período de greve dos Correios todas as compras da Redbox tem FRETE GRÁTIS!!!

Eles podem até atrasar, mas você não vai pagar por isso! Abraços a todos!

Isso mesmo, frete grátis em qualquer compra na loja da Redbox durante o período de greve dos Correios! E é sempre bom lembrar que a Caixa Básica do Old Dragon está em pré-venda. E o Bestiário já está disponível em pronta entrega. E que a Unza lançou o UED, um jogo de sobrevivência num futuro apocaliptico. Quem sabe não é a hora de aproveitar pra levar essas belezas pra casa?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Armadilha Predileta

A armadilha que eu mais costumo usar é sem dúvida o clássico fosso com estacas no fundo. Mais de um jogador meu já teve um personagem vítima dessa armadilha simples mas eficiente. Só que ela está longe de ser minha predileta, ela é apenas uma das mais plausíveis de existir em qualquer lugar.

Há uma armadilha que usei uma vez, que gosto pela sutileza, e pela forma como a jogadora foi perspicaz para se livrar dela. A ladra roubava a gaveta de um feiticeiro. Ao abrir a gaveta aos poucos, com cuidado, ela notou que uma folha de papel cobria o conteúdo da gaveta. Ela então puxou a folha para fora antes de abrir a gaveta, virando-a sobre seu verso, sem olhar o outro lado. Assim, ela livrou-se do Selo da Serpente Sépia que estava gravado na face do papel que deveria ficar voltada para cima e vista por quem abrisse a gaveta.

Esta armadilha é interessante, porque foi baseada em algo que meu irmão fez certa vez, quando eu era criança. Ele tinha uma gaveta em nosso quarto, e ele sabia que nossa irmã vivia mexendo em suas coisas. Então, ele colou uma etiqueta na gaveta escrito “Proibido Fuçar”. Isso não a inibiu, e quando ela abriu a gaveta, dentro estava uma folha de papel escrito “Não sabe ler não?”. Não era muito eficiente para proteger de um ladrão, mas bastante bom pra constranger uma criança mexilona!

Mas minha armadilha preferida também não é esta. A armadilha mais bacana que eu já vi eu não criei, nem usei como mestre, mas sim enfrentei como jogador.

Tudo começava em um túnel apertado e completamente escuro, em que meu personagem precisou rastejar para passar. Em determinada altura o túnel então foi alargando e descendo, e a parte mais baixa mostrou-se alagada até a altura do peito. E naquela escuridão, repentinamente, meu personagem começou a sofrer dano de coisas similares a espinhos ou agulhas.

Debatendo-se para tentar descobrir o que acontecia naquela escuridão, o ranger elfo notou que eram pequenas criaturinhas homanóides cobertas de espinhos, e com textura de madeira. Ele tentou lutar, mas percebeu que eram muitas mais do que seria possível destruir antes de sermorto. Então, tive a idéia: forçar uma delas dentro d’água, para ver se elas afundavam. E como imaginei, as criaturinhas boiavam como se feitas de cortiça!

A solução mostrou-se simples: mergulhar e nadar para fora dali o mais depressa possível, já que as criaturas eram incapazes de afundar na água.

Não é a armadilha mais complexa do mundo, e nem a mais difícil de ser vencida, mas achei um desafio bem criativo, e da forma como foi conduzida, contra um personagem sozinho e na escuridão total, realmente assustou meu personagem que pensou que não sairia daquela vivo.

E Se “Monty Python and the Holy Grail” Fosse Um Filme Sério?

Todo jogador de D&D que se preze conhece o clássico dos clássicos “Monty Python and the Holy Grail”. Agora, imagine se esse filme fosse um épico sério, e não uma comédia escrachada. E mais, imagine que o filme recebesse um trailer nos moldes dos filmes de hoje em dia.

Pois é, alguém não só imaginou como também produziu esse trailer! Assistam abaixo essa pérola:

Depois deste vídeo, deu até vontade de assistir ao filme novamente! Acho que vou lá pegar o DVD…

Será que vale?

Só agora me dei conta que na postagem sobre a aventura que mais gostei de mestrar, eu comento sobre o final da campanha de Ravenloft, onde um dos jogadores teve de jogar com a encarnação da Morte pelo destino do mundo.

E o tema da Ciranda de Blogs de Setembro é “morte”.

E aí, será que vale?

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Tipo de Dungeon ou Local Favorito

Essa pergunta é meio difícil de responder. Mais do que possuir um tipo preferido de dungeon ou de local para minhas aventuras, eu costumo ter ideias que acho interessantes, e então estas ideias são postas em prática no tipo de local adequado a elas.

Mas se for obrigado a escolher um local predileto de aventuras, acho que fico com as grandes cidades.

Cidades são repletas de oportunidades de roleplay, ricas em NPCs interessantes, possibilidades de exploração, perigos, mistérios, aliados e inimigos. São ao mesmo tempo uma espécie de grande dungeon, e também um excelente cenário sandbox.

Em uma cidade é possível conduzir uma aventura mais social, preparar combates empolgantes, montar um mistério intrigante, conduzir uma batalha em massa, usar quase todo tipo de monstro, e muitas outras coisas. Além disso, cidades possuem diversos subtipos de locais dentro de si, o que amplia ainda mais sua diversidade natural.

Eu gosto de aventuras urbanas, e uma boa cidade no cenário pode não só servir como base de operações para o grupo, como propiciar excelentes aventuras.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: A Aventura Favorita Que Eu Mestrei

Ao longo das últimas duas décadas houveram muitas aventuras memoráveis das quais participei. Muitas mesmo.

Como jogador, uma das mais legais foi a em que meu guerreiro fez um motim no barco pirata no qual estava como passageiro, e convenceu a tripulação a atacar a gigantesca nau de guerra onde o inimigo do grupo se encontrava. A nau em questão era propelida por três andares de remos, impulsionados por escravos. Com pequenos botes à noite, nos aproximamos da nau, entramos pelas passagens dos remos, e libertamos os escravos, que liderados pelos personagens dos jogadores, tomaram o barco numa chacina como poucas já foram vistas. Naquele dia meu personagem matou nosso arqui-inimigo... que era o antipaladino do personagem de outro jogador. Foi meio frustrante pra ele...

Entre as aventuras que eu mestrei, há muitas que por uma razão ou outra são verdadeiramente memoráveis:

- a famigerada aventura do mímico, onde os jogadores tiveram a oportunidade de, por uma sessão na campanha, jogarem com personagens que normalmente seriam apenas NPCs;

- a aventura especial de Natal de Ravenloft, onde os jogadores enfrentaram ninguém mais, ninguém menos, que Papai Noel, numa versão sinistra e nada ridícula;

- a sessão de Ravenloft em que um jogador que se mudou para o outro lado do estado, voltou para nos visitar exatamente no dia em que seu antigo personagem encontraria sua mãe, que se revelou o inimigo mais odiado (aquele que matou seu pai, tornando-o um revenant), e teve de combatê-la num duelo mortal;

- a aventura de “um ano depois” da campanha de Ravenloft, em que os personagens se viram presos numa odiosa versão de pesadelos de Forgotten Realms: a Faerûn da 4ª edição!

- a Dungeon de Zanzer mestrada numa adaptação para AD&D 2ªed, uma das sessões mais caóticas que já mestrei;

Há ainda muitas outras entre as aventuras que são mais do que “apenas mais uma sessão de jogo”, mas se alguma poderia ocupar o lugar de melhor aventura de todas, provavelmente eu escolheria a última sessão “oficial” de minha última campanha de Ravenloft.

Primeiramente, porque a sessão durou muitas horas; começamos a jogar às 15h de um dia, e terminamos às 6h do dia seguinte. Segundo porque foi um dungeon crawl épico, com direito à infalível ladra do grupo caindo em uma armadilha! Os personagens tiveram de fazer aliança com um inimigo para aumentar suas chances de vitória. Houve um confronto com os arqui-inimigos da campanha, um combate de grande escala, e um dos personagens pagando um pacto com um demônio, e quase estragando tudo no processo. Usamos minhas miniaturas e os cenários da Kimeron na cena final (nunca usávamos miniaturas na campanha), o que tornou tudo ainda mais especial. E por fim, algo totalmente inesperado e inusitado aconteceu: ao se confrontarem com a própria encarnação da Morte, um dos personagens decidiu desafiá-la, resultando na clássica cena do destino de todos sendo decidido numa partida de xadrez contra a Morte! E o jogador venceu, sem nenhuma ajuda do mestre!

Essa aventura encerrou uam campanha com mais de 4 anos, e que deixa saudades até hoje. Uma sessão da qual os amigos relembram sempre que se encontram. Certamente, cabe bem como a melhor aventura que mestrei até hoje.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: A Coisa Mais Insana Que Eu Vi Acontecer

Acho que a coisa mais maluca que já vi em uma mesa de jogo foi o que eu chamo de “Evento Caminha Sozinho”. Havia um personagem na minha campanha chamado Caminha Sozinho, o qual desde a primeira vez que apareceu eu descrevi como trajando uma roupa feita de algodão cru. Por algodão cru entende-se algodão sem nenhuma forma de tingimento.

No entanto, algumas sessões depois, alguém vira-se para mim na mesa e se refere “ao cara da roupa preta”. Eu não fazia a menor ideia sobre qual personagem o jogador estava se referindo, então outro jogador prontamente se propõe a me refrescar a memória: “o Caminha Sozinho!”.

Nesse momento eu sou obrigado a parar o jogo e perguntar “como assim roupa preta? Eu nunca disse que o Caminha Sozinho usava roupa preta!”. E após um curto debate, eu descubro que quase todos os jogadores haviam simplesmente assumido que o personagem em questão trajava vestes negras. E ainda juravam que eu havia descrito assim.

De onde meus jogadores tiraram essa ideia eu não sei. Mais estranho é quase todos terem formado esta mesma imagem visual errada. Ao menos não é um caso isolado, pois já ouvi falar certa vez de um caso similar de alucinação coletiva envolvendo uma “torre azul”.

A segunda coisa mais doida foi um personagem jogar uma arma fora para lutar desarmado com um lobisomem.

O personagem em questão era um clérigo de Tyr, deus da coragem e dos espadachins, cuja única arma de uso permitido eram espadas. Por reveses da vida, o grupo havia ficado preso em uma mina com um lobisomem. Tudo o que eles possuiam eram picaretas, com as quais abriram uma porta para fugir.

Enquanto fugiam por um corredor, o lobisomem pula atrás deles, e o clérigo, corajosamente grita ao restante “Fujam, eu vou segurá-lo!”. Ele então olha o lobisomem nos olhos, segura a picareta firmemente com as duas mãos, e fita sua arma por um momento, pensativo… e joga a arma no chão bruscamente, exclamando “Droga, meus Deus não permite!!!”.

Não muito esperto, mas certamente digno do Deus da Coragem!

Warriors of Mars em Domínio Público

Warriors_of_Mars_-_cover Pelo que sabemos, Gary Gygax era um grande fã de Edgar Rice Burroughs, principalmente dos livros sobre John Carter de Marte.

Digo isso porque Gygax presta homenagem a estas histórias no prefácio do OD&D, cita-as como fontes de inspiração no famoso “apêndice N” do livro do mestre do AD&D 1ªed, e publicou em 1974 (o mesmo ano de lançamento do OD&D) um miniature wargame baseado na Marte de Burroughs.

Este jogo é Warriors of Mars: The Warfare of Barsoom in Miniature, escrito por Gary Gygax e Brian Blume, e que foi cancelado pouco após seu lançamento, já que a família do autor entrou com uma ação proibindo o uso da obra, já que a TSR não possuía os direitos de publicação.

Isso fez com que o jogo se tornasse raríssimo, já que poucas cópias chegaram a ser vendidas, e poucos de fato tiveram o prazer de botar os olhos nessas regras.

Mas isso não é mais um problema, já que aparentemente o livro caiu em domínio público (as obras de Burroughs são domínio público de acordo com as leis de alguns países) e está disponível no Internet Archive.

Então, se você tem curiosidade emn conhecer um dos trabalhos seminais do co-criador do RPG, e porque não, até mesmo analisar as similaridades deste jogo com o D&D, é só seguir esse link e baixar o jogo de graça.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: O Personagem Predileto Com o Qual Não Joguei

Lorde Gotardo Lathspell, filho de Kormoran, neto de Raveran, Marquês da Gotania, vulgo Gota, O Reluzente”. Era assim que se apresentava o guerreiro humano de um de meus jogadores em minha primeira campanha de AD&D.

Na verdade a campanha começou ainda no D&D da Grow, e depois foi transferida para o AD&D 2ªed, e Gota foi o único personagem que manteve-se da primeira à última sessão da campanha, sem nunca morrer.

Para mim este personagem representa o ideal do personagem de D&D, desde a montagem de sua planilha até seu destino em jogo. Seus atributos foram gerados de forma aleatória, na ordem. Ele tinha 13 em Força, 14 em Carisma e 16 em Inteligência, mesmo assim o jogador montou um guerreiro, porque era com essa classe que queria jogar.

Ele começou como um guerreiro nível 1, preso em uma cela e sem nada além da roupa do corpo, e acabou como um lorde guerreiro/mago, possuidor de uma montanha de itens mágicos (grande parte vinda de seus companheiros mortos), com seu próprio exército, castelo e terras. Terras estas que foram compradas em jogo com o tesouro conquistado em aventuras. O jogador até mesmo escreveu as leis de seu feudo, determinou o valor dos impostos, fez um mapa do feudo e nomeou as regiões em memória de seus companheiros de grupo.

Ele era um verdadeiro herói para o povo local. Mas na verdade era Neutro e Maligno (Egoísta). Só que ser maligno não é o mesmo que ser idiota, ou querer ser odiado por todos. Ele sabia equilibrar seu egoísmo com o que era mais vantajoso para ele; assim, ele salvou o povo de sua cidade diversas vezes, o que lhe rendeu fama, fortuna e as glórias da nobreza local.

Para mim é até hoje um grande exemplo de como um personagem de D&D bem sucedido deve ser.

O Ídolo da Semana

O Ídolo também aparece na capa de uma aventura, só que para Hackmaster Basic:

frandor A capa do módulo Frandor’s Keep.

Frandor’s Keep na verdade é praticamente um mini-cenário, que serve de introdução ao cenário de Kingdoms of Kalamar.

Inclusive, o mapa da fortaleza título lembra bastante uma outra fortaleza famosa, esta título de um módulo de D&D: The Keep on the Borderlands.

A ilustração da capa de Frandor’s Keep, que mostra a silhueta sombria do ídolo, também serve para ornamentar os cabeçalhos da aventura:

Frandor's Keep cabeçalhoSó não sei dizer é se o ídolo aparece de fato na aventura…

domingo, 8 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: O Personagem Com o Qual Eu Mais Gostei de Jogar

Um bardo humano de nome Baldric, com o qual joguei em uma campanha de D&D 3.5, foi provavelmente o personagem que eu mais gostei de interpretar.

Originalmente, ele nem era meu personagem de verdade, era um tapa buraco que eu usaria até que o restante do grupo encontrasse com meu personagem de verdade, que estava em outro plano de existência (era uma continuação de uma campanha antiga). Após o encontro, Baldric deveria tornar-se um NPC, mas jogar com ele era tão divertido que acabei ficando com os dois personagens.

Todo o grupo estava numa missão especial para salvar o mundo, talvez o multiverso. Era um objetivo sagrado para todos. Menos para Baldric: ele estava nisso apenas pela fama. Acompanhar os heróis lhe daria a melhor história de todas para contar!

Era nas interações sociais que ele brilhava. Ninguém discutia: era ele quem fazia as vezes de relações públicas do grupo. Sempre que alguma informação precisava ser obtida, ou um negociação ser levada à cabo, era Baldric que tomava a frente.

Já em combate ele era uma verdadeira vergonha. Mas tudo bem, ele era um bardo, combate não deveria mesmo ser a função dele. Nessas situações ele prestava apoio, ajudando com algumas magias, curando quem precisava, concedendo bônus com suas canções, e eventualmente, salvando o dia.

Sim, salvando o dia. Acho que nenhum personagem daquela campanha salvou tantas vezes o grupo quanto Baldric, o bardo! Ele era um personagem malandro, inteligente, e cheio de recursos. Com ele, eu não precisava me conter em nada no que diz respeito a idéias e conhecimentos. Sua maior habilidade era o conhecimento de bardo, o qual me dava respaldo para traçar os planos e idéias necessários para resolver qualquer situação.

Lembro da vez em que ele foi o único a escapar de um beholder gigante semideus, e voltou depois de fazer acordo com um dragão negro greatwyrm, arqui-inimigo de meu outro personagem, para salvar todo mundo.

É uma pena que ele não teve um final muito feliz, e não chegou até o fim da campanha. O mestre pulou de alegria quando perdi o personagem (Baldric sempre estragava os planos mais maléficos do mestre!). Mesmo assim, foi o personagem mais divertido com o qual já joguei.

sábado, 7 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Edição Predileta

phb_2ed_r2 Sem dúvidas minha edição predileta é a 2ª edição do Advanced Dungeons & Dragons.

Não foi a primeira edição que joguei, ou com a qual tive contato; esta foi o BD&D.

Provavelmente sequer foi a edição que mais joguei; acho que acabei jogando mais D&D 3.0 e 3.5 no fim das contas.

Mas certamente é a edição da qual mais tenho material (grande parte dele adquirido nos últimos 5 anos), e também a que melhor combina o tipo de clima e regras que eu gosto em meus jogos de D&D.

Nunca cheguei a jogar de fato o AD&D 1ªed, mas acredito que não veria grandes diferenças entre ele e o AD&D 2ªed; as regras de ambos são bastante similares na verdade. Há uma certa diferença no clima das aventuras e alguns suplementos de uma edição para outra, mas como os dois sistemas são praticamente intercambiáveis, isso faz com que eu continue preferindo o AD&D 2ªed.

As edições recentes perderam muito do clima e charme do AD&D, e sinceramente, não acredito que um dia recuperarão isso. Essa tarefa ficou para os retroclones e a OSR.

E Já Começou a Pré-Venda do Old Dragon Caixa Básica!

E pra quem aindanão sabe, conforme foi prometido no início da semana, a Caixa Básica do Old Dragon entrou em pré-venda ontem!

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O conteúdo completo da caixa é o seguinte:

  • Folheto introdutório com todas as informações necessárias para entender o RPG;
  • Old Dragon Manual Básico com regras completas para jogar aventuras de fantasia;
  • Regras completas para a criação do seu aventureiro, incluindo raças e classes;
  • O Forte das Terras Marginais, uma aventura completa para jogadores iniciantes;
  • Os 6 dados coloridos necessários para o jogo;
  • Seis fichas de personagens prontos, com regras de fácil leitura para jogadores novatos;
  • Divisória do Mestre com as principais tabelas do jogo;
  • Mapas e um pequeno grid quadriculado com revestimento em vinil, ideal para desenhar e rabiscar com marcadores de quadro branco;
  • 10 fichas em branco para você criar os seus próprios personagens;
  • Dois cartões com miniaturas de papel para seus personagens e inimigos.

Ou seja, basicamente tudo o que você precisa pra jogar, e ainda mais um pouco!

O produto está à venda em 3 versões:

A previsão de entrega da caixa é para Outubro de 2013, e a pré-venda acaba quando assim que a gráfica entregar o produto, ou ao acabar o estoque.

Com esta caixa, o primeiro RPG Old School brasileiro volta às origens! E aí, interessou? Então corre lá na loja da Redbox e garanta o seu!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Divindade Favorita

Acho que o tema de hoje é o mais difícil de todo o desafio para mim. São tantas os deuses legais em D&D que não sei se tenho uma “divindade favorita”.

tiamat Tiamat, a Rainha dos Dragões, velha conhecida desde os tempos de Caverna do Dragão, certamente é uma das preferidas.

Há também o Morninglord de Ravenloft, que não passa do vampiro elfo Jander Sunstar, com a face suja de sangue, confundido com um deus por uma criança.

Um dos deuses mais legais de Forgotten Realms é Kossuth, o deus elemental do fogo, monoteísta, com seu culto de fanáticos que pregam a purificação pelo fogo.

Helm Gosto muito também de Helm e St. Cuthbert, duas divindades Ordeiras, de dogmas extremamente rígidos, cujas igrejas lembram muito a intolerante Igreja Católica Medieval.

Tibesi-O, o deus da gula, que criei para o livro Petty Gods com certeza está no meu hall de divindades prediletas.

No que diz respeito a panteões inteiros, o predileto sempre foi o Panteão Nórdico, principalmente as figuras de Thor e Odin.

Isso me faz lembrar qual o tipo de divindade de que eu menos gosto: deuses da morte. Isso porque entre as pessoas com quem eu jogava, fazer um “clérigo do deus da morte” significava ter um personagem que lutava bem, usava armadura, fazia magias, se curava, e cujo dogma era apenas matar indiscriminadamente. E tudo isso sem pagar XP extra pra evoluir. Eu resolvi esse problema na minha campanha usando o Panteão Nórdico: a deusa da morte era Hela, cujo dogma impedia de matar qualquer um em combate, já que estes vão para o Valhalla, e não para o reino da morte, Hell. Ninguém nunca mais quis fazer um clérigo da morte.

Mas talvez, se eu tiver de escolher apenas um, talvez o meu preferido entre todos, aquele que eu acho mais legal, seja o queridinho de 9 entre 10 jogadores de RPG: Cthulhu! Sim, porque considerando que os seres do Mythos possuíam seu próprio capítulo no primeiro Deities & Demigods, Cthulhu se encaixa como no quesito “divindade de D&D”.

É, acho que é isso: meu deus preferido do D&D é Cthulhu!

cthulhu_rising_by_somniturne1

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Meus Dados Favoritos

Eu prezo muito todos os meus dados, até mesmo os mais esquisitos, como meu d7. E olha que minha coleção é razoavelmente grande! Ainda assim, há alguns que são mais especiais que os outros.

O meu predileto dentre todos é este aqui:

Dados 004Sei lá, eu sempre curti os dados de 10 faces, além de que eles são o dado de vida dos guerreiros e de dano de alabardas e espadas bastardas!

Meu segundo preferido é este:

Dados 005Ele é meu d20 de escolha para rolar ataques e saving throws de meus personagens quando estou jogando. E sim, eu gosto de dados rajados.

Mas tem um set inteiro que tem um significado especial pra mim:

Dados 002Estes são meus primeiros dados de RPG, o conjunto que veio dentro da minha caixa do D&D da Grow, e com os quais aprendi a jogar. Foram meus únicos dados por muito tempo e até hoje realizam seu trabalho com primor!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Mundo de Jogo Preferido

Não é nenhum mistério que o meu cenário predileto do D&D é Ravenloft. Eu até já falei sobre ele aqui no blog.

Ravenloft_Dungeons_and_Dragons_logoO Semiplano do Pavor me encantou completamente desde que eu pus meus olhos a primeira vez no livro Domínios do Medo, publicado aqui no Brasil pela Devir no ano de 1999. Para vocês terem uma ideia, na época eu não tinha dinheiro para comprar o livro, mas um grande amigo comprou e na mesma semana da compra o emprestou a mim para que eu pudesse ler. Resumo da história: eu gostei tanto que meu exemplar atual do Domínios do Medo é este mesmo livro, que desde o dia do empréstimo nunca mais saiu da minha posse! Calma, não roubei o livro; meu amigo, que não ia usá-lo naquele momento me deixou ficar com ele para usá-lo em jogo, e anos depois, oficializei a posse do livro em troca de minhas cartas de Magic: The Gathering.

Ravenloft é um cenário de horror, mas com exceção deste aspecto, é na minha opinião o cenário mais versátil de D&D. Qualquer coisa se encaixa bem em Ravenloft, sendo necessário apenas incluir algum elemento de horror ao tema. A metafísica do semiplano, com as Brumas, Lordes Negros, e os Poderes Sombrios, permite facilmente que qualquer coisa, por mais estranha que pareça, seja adicionada ao cenário sem parecer fora de lugar.

As mecânicas próprias do cenário, como testes de poder, testes de medo, horror e loucura, maldições, e alterações do funcionamento de algumas magias (especialmente necromancias e adivinhações), reforça muito o tema e torna fácil incluir o elemento do horror no jogo.

Ravenloft-coreInclusive, a mecânica dos testes de medo e horror de Ravenloft é uma das melhores que já vi aplicadas a um jogo: existe um teste a ser feito para determinar se um personagem ficou apavorado ou horrorizado com uma cena, e em caso de falha, rola-se numa tabela para determinar o efeito, com consequências mecânicas. No entanto, é aconselhado que este teste seja realizado apenas se o jogador não interpretar a reação adequada de medo do personagem; se o jogador entrar no clima do jogo e representar seu personagem como alguém normal, com medos e inseguranças, e as reações correspondentes, nenhum teste precisa ser feito, e nenhuma efeito mecânico é aplicado. E segue o jogo!

Este cenário também usa e abusa de referencias literárias, cinematográficas, históricas, e até mesmo de outros cenários do próprio D&D, o que só reforça o charme do jogo para mim. E ainda há o spin-off de Ravenloft, The Masque of the Red Death, que é uma versão da nossa Terra vitoriana utilizando quase todas as mesmas premissas e mecânicas apresentadas para a Terra das Brumas.

E uma de minhas campanhas mais memoráveis foi nesse cenário.

Definitivamente, se há um cenário que eu nunca me cansaria de jogar, seja como jogador, seja como mestre, certamente este cenário é Ravenloft!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Prévia da Caixa Básica do Old Dragon!

A Redbox divulgou hoje no Facebook o mockup prévio da futura Caixa Básica do Old Dragon! Confiram aí:

Mockup-caixa OD A Caixa Básica é o próximo lançamento da linha Old Dragon, e é voltada para jogadores iniciantes, ou para aqueles veteranos que ainda não tem tudo de Old Dragon (ou também para o colecionador completista!).

A pré-venda da Caixa Básica do Old Dragon deve ser anunciada até o final da semana.

D&D 30 Day Challenge: Classe de Personagem Favorita

tree ranger Acho que todo jogador tem um classe de personagem favorita, com a qual quase sempre joga. Tenho um amigo que quase sempre joga de mago, e não importa muito o sistema ou cenário!

Eu sou o mestre na maior parte das vezes em que jogo D&D, e portanto tenho poucas oportunidades de criar um personagem para mim. Isso faz com que eu varie um pouco a classe dos meus personagens. Mas nem por isso eu deixo de ter a minha predileta: o Ranger!

Sempre gostei de arcos, florestas e figuras tipo o Robin Hood. O ranger é de certa forma a epítome de tudo isso. E ainda que no AD&D não havia nada que relacionasse os rangers com o uso de arcos, os meus sempre eram arqueiros.

Meu primeiro personagem, o elfo que comentei na postagem de ontem, de certo modo já era um ranger. Tudo bem que era BD&D e nem existia essa opção de classe, elfo era elfo e pronto: sabia lutar e fazia magias. Mas meu elfo, meu primeiro personagem de D&D, era um elfo diferente do padrão; ele era um arqueiro e não fazia magia (tudo bem, ele sabia uma só: ventriloquismo). Ele era um homem das florestas, e nas terras selvagens se sentia em casa. Não que alguma vez ele tenha cruzado uma floresta, já que na época todas as nossas aventuras se passavam em dungeons, mas enfim...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Raça de Personagem Favorita

Parar para pensar na raça de personagem favorita é algo que me faz levantar algumas questões interessantes.

Com o tempo eu aprendi a gostar igualmente de todas as raças básicas do D&D - humanos, elfos, anões e halflings – e hoje eu consigo em pensar em personagens de todas elas com os quais eu gostaria de jogar. Mas desde que botei os olhos a primeira vez no D&D, a raça que mais me atraiu a atenção foram os elfos. Em partes acredito que foi a ligação dessa raça com as florestas; sempre gostei de florestas, animais e regiões selvagens, e a ideia de um personagem que faz parte desse tema me agrada bastante.

Mas em partes também é o fato de que naquele momento em que os conheci, os elfos não eram iguais a nada que eu já tivesse visto. Oras, eu era bastante familiar com fantasia do estilo encontrado em A Espada Selvagem de Conan, nos tradicionais Contos de Fada ou em desenhos animados como Caverna do Dragão e He-Man. Anões eram velhos conhecidos, dos companheiros de Branca de Neve aos que aparecem em um ou outro episódio de Caverna do Dragão. Os halflings me eram simpáticos também, mas sinceramente, não havia informação suficiente para que eu conseguisse vê-los com uma personalidade e cultura própria (passariam-se vários anos ainda até que eu soubesse da existência das obras de Tolkien); pra mim eram pessoas pequeninas, ou outro tipo de anão. Mas os elfos, estes não! Era bem claro que eles tinham uma cultura e personalidade próprias, e ainda assim, eram algo totalmente “novo” e “original” (lembrem-se: nada de Tolkien ainda!).

raças 1Só que meus elfos nada tinham dos nobres e belos noldo de Tolkien. Pelo contrário, sempre estiveram mais para os arredios, agressivos e quase selvagens elfos da floresta do AD&D, mesmo sem sequer saber que existia um AD&D na época. Não é à toa que até hoje os elfos da floresta são minha sub-raça predileta de elfos.

E essa preferencia nada tem a ver com habilidades ou regras, já que no D&D os elfos não eram tão melhores que nenhuma outra raça/classe, exceto por lutarem e fazer magias, e o primeiro personagem elfo que montei sequer usava as magias a que teria direito, mesmo pagando mais XP pra evoluir!

raças 2O que me leva à grande questão que esse assunto me fez pensar: apesar de todas as vantagens que outras raças ofereciam (principalmente os elfos), por alguma razão, 80% dos meus jogadores de AD&D jogavam com personagens humanos. No D&D 3.5 os humanos tem a enorme vantagem do talento extra, mas no AD&D humanos simplesmente não recebiam nada. Nada mesmo, nenhuma vantagem ou modificador de atributo, nem coisa alguma. E mesmo assim, quase todo mundo queria jogar com personagens humanos.

Até hoje não sei direito porque isso acontecia. Eu tinha até vontade de que fosse diferente, para ter mais personagens de raças diferentes no jogo (nunca houve nenhum halfling ou gnomo, por exemplo). Mas o fato é que, os jogadores gostavam é de ser humanos, mesmo não ganhando nada com isso. Bons tempos em que as pessoas não ligavam tanto para regras, bônus e vantagens na hora de montar seus personagens!

O Ídolo da Semana

O idolo dessa semana é esta escultura feita em casa, postada por Chris Prynoski. Vejam que ele tem dados de 12 faces como olhos!
 
Chris Prynoski sculpt
 
O efeito de luz no braseiro também ficou muito legal!
 
O print acima na verdade faz parte deste vídeo, bastante curto:
 


De fato, uma mostra de como todos os fãs de D&D gostam deste icônico ídolo!

domingo, 1 de setembro de 2013

D&D 30 Day Challenge: Como Eu Comecei?

Eu descobri agora, em cima da hora, que estava rolando este desafio entre os blogs gringos:

30-day-challengeE então eu pensei “Bem, porque não tentar?

Sendo assim, aqui vai a primeira postagem, sobre como eu comecei a jogar D&D.

Acho que já falei um pouco sobre isso antes, mas basicamente eu comecei a jogar D&D com a caixa preta da Grow. Não foi o primeiro RPG que eu tive contato; isso aconteceu com o GURPS.

Mas o D&D foi o primeiro RPG que eu de fato me dediquei a jogar, e o primeiro que eu mestrei. O que aconteceu ao mesmo tempo.

Eu já havia tido meu primeiro contato com o GURPS alguns meses antes, quando encontrei um panfleto da Grow falando sobre seus novos lançamentos: Classic Dungeon!, Dragon Quest, e Dungeons & Dragons. Era o final do ano de 1993, eu acho.

Pouco depois, foi lançado o Hero Quest pela Estrela. E então, encontrei numa banca de jornal a primeira revista Dragão Dourado. Imediatamente eu contei a um amigo sobre “aquele jogo incrível que meu irmão me mostrou” e que havia uma revista sobre ele na banca.

Um ou dois dias após, meu amigo voltou à minha casa, tendo comprado a Dragão Dourado e também o primeiro exemplar da Dragon (que viria a se chamar Dragão Brasil dois números após). Eu sei que já havia sido fisgado pelo RPG no momento em que meu irmão havia me mostrado uma planilha de GURPS na casa de um amigo dele, mas nesse momento eu havia feito meu amigo se apaixonar pelo jogo, e pela primeira vez, um RPG parecia próximo do nosso alcance.

Nos meses que se seguiram, este meu amigo comprou um Hero Quest (que jogamos à exaustão), a caixa preta do D&D, e um GURPS Manual Básico.

Ele me emprestou o D&D dele para que eu aprendesse a jogar, o que fiz rápido e já me preparei para mestrar! Na metade daquele mesmo ano, ganhei o D&D de aniversário, devorei os cartões que ensinavam as regras, e de lá pra cá, nunca mais larguei o D&D.

Troquei de edição, joguei AD&D 2ed, D&D 3.0 e 3.5, mas nesses quase 20 anos, Dungeons & Dragons continua sendo minha paixão, o RPG e o jogo que eu mais me divirto jogando. E nestes quase 20 anos, também quase sempre fui o mestre, algo que me agrada muito.

Hoje mesmo estava mexendo na minha primeira caixa do D&D (sim, ainda a tenho, completa), e lá estavam as primeiras planilhas de personagem, minhas e de meus amigos. Ainda vivem lá, assim como em minha memória, o primeiro grupo de aventureiros a desbravar a Dungeon de Zanzer!

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